

Hoje eu acordei mais cedo e bateu aquela saudade de você. Vontade de ouvir a sua voz falando das coisas da igreja, das movimentações das novenas, das quermesses, da noite dos agricultores que, a esta data já se tinha comprovação de, por mais um ano, ter sido a mais bonita. Essa saudade se mantém viva e inexplicável até meus olhos se voltarem ao calendário e eu perceber que se trata de mais um 22 de maio. Dia de sua padroeira. Dia de sua mãe, madrinha e protetora Santa Rita.
Cabe a mim abrir a janela e sentir, ao longe, sua alegria, vibração e celebração por, daí de cima, ter notícias de que a festa fora bonita e, como a senhora gosta, cheia de flores, fogos e com a participação dos devotos. Agora, vindos de toda parte do Brasil para também celebrar a sua madrinha.
Como estará Dona Auta ante todos esses acontecimentos? Feliz? Por conhecer mamãe sei que está radiante. Ela se alegrava com a alegria da igreja, ela se sustentava pela ideia de massificar a fé em Santa Rita. Em dias como de maio não existia mamãe para os filhos ou netos, era Auta da igreja. Auta das novenas de Santa Rita. Auta dos festejos tão bonitos em honra a padroeira. Da noite do agricultor, que abria aos festejos, à decoração do andor de Santa Rita. Amor e carinho em cada detalhe.
Ouso dizer que poucas pessoas amaram Santa Rita como mamãe amou. Viva Santa Rita! Viva Santa Rita de Santa Cruz. Viva Auta Pinheiro Bezerra, filha da Santa das Causas Impossíveis!
CLEUDIA BEZERRA PACHECO
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Os museus são casas que guardam que representam sonhos… Eu sei disso porque tornei o meu sonho um museu, e o museu é o meu sonho. Paredes que são mais do que paredes, pois guardam o suor e os ares de uma época e, que hoje, nos carrega para uma outra dimensão.
No dia do museu eu celebro as casas que guardam as peças dos nossos antepassados e nos servem, no presente, como guia que orienta e dá luz a estrada dos nossos sonhos. Eles são mais que uma configuração arquitetônica, são verdadeiras provas de que somos parte de algo maior.
Viva os museus que celebram a cultura e perpetuam a história. Viva história preservada. Porque sem história estamos entregue as teias da ingenuidade.
CLEUDIA BEZERRA PACHECO
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