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domingo, 29 de julho de 2012

UMA "COISA" QUE NÃO MUDA
É com muita pena que vejo e escrevo agora sobre uma coisa - já que se fala tanto em coisa. Essa é uma coisa que não muda, que não tem mudado, infelizmente. Essa coisa é a consciência do eleitor que não muda, que só pensa em obter vantagens com o seu voto, fazendo do mesmo um negócio.
É lamentável que isso ainda aconteça nos nossos dias. É um círculo vicioso que nunca acaba: o eleitor procura quem compra e o candidato procura quem venda. Eu até achava que um dia essa coisa fosse mudar, mas não mudou. O eleitor, por sinal é até mais viciado que os candidatos, claro, os que se propões a esse tipo de coisa. Não são todos.
Tenho escutado muito, tanto no campo, como na cidade, frases como estas: "Só voto se me derem alguma coisa". Fulano é muito fraco: pedi-lhe um milheiro de tijolos, mas ele disse que só me daria se fosse eleito”. “Não sou besta; ou me dão o que quero, ou não voto.” Então, meus amigos, minhas amigas, como mudar uma Nação, um Estado, um Município com cidadãos assim; que não têm consciência da importância do voto?
O eleitor deveria deixar mais de lado as questões pessoais, as coisas pequenas, e pensar mais na coletividade; deveriam procurar conhecer mais a fundo os candidatos e suas propostas. Deveriam escolher aqueles que têm compromissos com a educação, a cultura,a saúde, a segurança e
mais respeito com o povo.
Acho que Deus deve está muito chateado com essa atitude, essa falta de consciência desses eleitores. Num trabalho poético meu publicado na última eleição, intitulado “O Valor que o Voto Tem”, há uma estrofe que diz assim:

Quando o eleitor se vende
Deus deve ficar zangado
Pois o Supremo Arquiteto
Não quer vê seu povo amado
Sofrer nas mãos do maldito
Quem vota certo é bendito
Por Deus é abençoado.
Como vemos na poesia, até Deus fica zangado com o eleitor que vende seu voto. É incrível como essa coisa não mudou e parece que não vai mudar tão cedo. Pelo menos, essa é a nossa opinião.
João Maria de Medeiros é professor, poeta e crônica.