Prédio do Departamento de Artes está ocupado desde quinta-feira (7).
Grupo cobra explicação sobre retirada de material de espaço de convivência
Grupo cobra explicação sobre retirada de material de espaço de convivência
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Manifestantes realizaram intervenções artísticas no prédio (Foto: Reprodução/Blog Okupa Garden) |
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Manifestantes ocupam desde quinta-feira (7) o Departamento de Artes (Deart) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. O grupo inicialmente formado por estudantes do setor cobra um espaço de liberdade artística dentro da instituição. A ocupação foi intitulada 'Okupa Garden', em referência ao espaço de convivência do Deart.
Em manifesto publicado no blog da ocupação, os manifestantes acusam a chefia do Departamento de Artes de ter "devastado e saqueado" o espaço de convivência. "Diversas composições artísticas, aparatos de trabalho, espaços de debate, anotações e rabiscos foram simplesmente considerados lixo ou entulho sem serventia, atirados a esmo ao descarte", diz o manifesto.
Em manifesto publicado no blog da ocupação, os manifestantes acusam a chefia do Departamento de Artes de ter "devastado e saqueado" o espaço de convivência. "Diversas composições artísticas, aparatos de trabalho, espaços de debate, anotações e rabiscos foram simplesmente considerados lixo ou entulho sem serventia, atirados a esmo ao descarte", diz o manifesto.
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Segurança UFRN acompanhou manifestação (Foto: Reprodução/Blog Okupa Garden) |
O grupo cobra um esclarecimento e uma retratação do Deart sobre o episódio. "Seja lá qual for a motivação desta iniciativa, que ela fique clara e acabada, para que possamos fomentar espaços de diálogo e produção artística sem medo pois, com esta possibilidade de iminente ação repressora, sentimos no Deart o maior inimigo do artista", afirma a mensagem.
Em outra postagem no blog, o grupo apresenta uma carta endereçada à reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, ao diretor Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), Herculano Ricardo Campos, e ao chefe do Departamento de Artes, Marcos Alberto Andruchak. Na carta os manifestantes fazem 12 reivindicações.